Como ser um planejador de palavras-chave top

Conheça os segredos de quem posiciona seus conteúdos no alto da pesquisa do Google e seja você também um planejador de palavras-chave especialista

Como ser um planejador de palavras-chave top

Uma empresa só tem razão de existir se ela for capaz de oferecer a solução para um problema dos clientes. Faz sentido, não? O Google e demais buscadores também entendem assim. E eles sabem que a cada 100 bilhões de pesquisas feitas por dia, existe um usuário precisando resolver algum problema. E o que isso tem a ver com o planejador de palavras-chave? Simples. A palavra-chave é o elemento central que liga a solução que uma empresa oferece ao problema do usuário.

É em função disso que toda a inteligência artificial desses gigantes da tecnologia é direcionada e se você for capaz de acompanhar esse raciocínio, terá como se aproveitar dela.

O que são palavras-chave

Em resumo, palavras-chave, ou então, keywords, do inglês, nada mais são do que a forma como um usuário descreve a sua dúvida nos sites de busca. Elas são especialmente interessantes em campanhas de marketing por conta da visibilidade dos buscadores.

É por isso que artigos, blogposts e sites costumam ser criados tendo como ponto de partida esses termos. Afinal, definindo uma palavra-chave específica, você envia um sinal para os algoritmos de que está tratando de um determinado tema. Assim, caso o conteúdo seja de qualidade, a tendência é que esses algoritmos o exibam para as pessoas que buscarem aquele termo em suas pesquisas.

Parece simples, não é? Na prática, funciona como um código para posicionar o seu conteúdo online. E quem domina esse código é o planejador de palavras-chave.

Tipos de palavras-chave

Quanto ao tipo, as palavras-chave podem ser:

A diferença é que as informativas explicam determinado conceito ou ideia. Assim, por exemplo, “o que é smartphone”, é uma palavra-chave de informação. Já as de navegação identificam marcas ou soluções, como vemos em “qual é o melhor smartphone na Samsung”. Por fim, as chamadas transacionais são ainda mais específicas, mirando questões pontuais como preços e condições de produtos e serviços. É o caso de uma pesquisa do tipo “preço do Samsung Galaxy S20”.

Quanto ao tamanho, elas podem ser classificadas como de calda longa ou calda curta, e entender isso é fundamental, já que as long tails costumam ser as mais interessantes para promover soluções comerciais. Um fabricante de carros que anuncia ou cria conteúdos para a palavra-chave “carro”, por exemplo, certamente terá muito mais dificuldade para alcançar seus objetivos do que a Citroen, caso ela promova conteúdos como “Citroen C4 Cactus”. Somente para fins ilustrativos, experiente fazer as duas pesquisas de palavra-chave no Google e veja a diferença nos resultados.

Percebeu que no primeiro caso os resultados são muito mais genéricos e possivelmente não trarão uma solução tão qualificada para a pessoa que está querendo comprar um C4? É por isso que compreender a lógica por trás desse jogo de palavras-chave é tão importante.

Como definir as palavras-chave

Existem práticas recomendadas para o planejador de palavras-chave que pretende promover conteúdo de qualidade em ambiente online. E elas sempre partem da pesquisa de palavras-chave, afinal de contas é a partir desse trabalho que você consegue entender como a sua empresa pode resolver problemas.

Sugerimos um passo a passo em 4 etapas.

como ser um planejador de palavras-chave de alto nível

É importante que a primeira etapa, ou seja, a pesquisa de palavras-chave seja feita de maneira eficiente. É isso que pode tornar o seu conteúdo estratégico de modo a gerar resultados positivos no Google sempre que necessário.

Vale lembrar que, uma vez que o usuário se interessa pelo universo da sua empresa, estar posicionado para sanar suas dúvidas é um excelente passo rumo à conversão.

Nós temos expertise nesse tipo de trabalho. E uma maneira de simplificar todo esse processo é por meio da regra das 6 perguntas. Isso mesmo.

São questões muito úteis para nos dar uma visão mais ampla do processo e evitar riscos. É bom lembrar que problemas são comuns quando os profissionais fazem esse trabalho de maneira totalmente técnica, se concentrando em elementos como volumes de pesquisa, pontuações de dificuldade, entre outros. Por isso, recorremos sempre a esse método.

Em resumo, o jeito certo de evitar dores de cabeça com campanhas ineficazes é trabalhando com 6 perguntas estratégicas. São as seguintes.

1. Como o seu público pesquisa a sua solução?

2. Quais problemas os compradores precisam resolver?

3. Qual é o volume de pesquisa?

4. Quão competitiva é a palavra-chave?

5. Qual é a intenção da pesquisa?

6. Como posso usar palavra-chave em meu conteúdo?

De uma maneira geral, o mais importante é que você entenda como os clientes se posicionam em relação à sua solução ou ao universo dela. Somente assim será mais fácil criar conteúdo realmente útil.

É claro que ferramentas como o SemRush e o Keyword Planner permitem sofisticar o processo. Entretanto, sem o domínio daquilo que o público-alvo pensa, a tendência é que os problemas apareçam mais cedo ou mais tarde.

O truque

A dica é se colocar no lugar do seu cliente que já existe. Pense com a cabeça dele: como ele se comportaria caso desejasse comprar o seu produto ou serviço? Isso é possível de ser feito quando você trabalha com pesquisas, que sequer precisam ser sofisticadas. Faça perguntas simples para compreender o comportamento de quem já teve suas objeções de compra quebradas pela sua empresa e tente apenas replicar o trajeto dessas pessoas durante sua jornada de compra.

Vamos a um exemplo: imagine que você tem uma loja de calçados. Sabendo que seu público majoritariamente é feminino, você já sabe que termos como “sapatos” e “sapatos femininos” precisarão ser trabalhados. Só que pesquisando, você chegou a algumas conclusões. Entre elas estão os motivos que fizeram os clientes optarem pela sua empresa. Conforto pode ser um deles? Ok. Então vamos incluir “sapatos femininos confortáveis”. E preço? Sua loja pratica valores mais baratos do que a concorrência? Não? Então possivelmente seu diferencial é a qualidade, certo? Então podemos considerar o termo “sapatos femininos de qualidade”.

Agora já temos um direcionamento, mas é preciso ir mais adiante. Podemos fazer isso nas ferramentas citadas. Elas nos darão dados a respeito da quantidade de buscas mensais dos termos que nós já encontramos, além de sugestões para novas ideias e a dificuldade de ranqueamento nos buscadores.

EXPLORANDO AS FERRAMENTAS

Usando o Google Ads, por exemplo, descobrimos que “sapatos femininos” tem uma concorrência alta, com média de pesquisas mensais entre 100 mil e 1 milhão de buscas na plataforma do Google. 

Só que além disso, a ferramenta nos trás outras informações. A de que “sapato Jordan feminino” tem uma concorrência média, entre mil e 10 mil pesquisas mensais. Isso já representa uma boa oportunidade para quem trabalha com essa marca. Já “sapato Jordan valor” tem uma concorrência baixa e um volume bastante reduzido de pesquisas, entre 10 e 100 buscas mensais. A questão é que se uma pessoa está procurando o preço de um produto, as chances de você vender para ela é muito maior caso o seu resultado apareça quando ela pesquisar.

Entendeu? A lógica é mais simples do que parece. É recomendável que você explore também as outras ferramentas. Inclusive, existem soluções pagas que aperfeiçoam ainda mais esse estudo.

Tudo depende da sua capacidade de dialogar com as ferramentas de pesquisas e prever a ação do usuário. Conseguindo isso você se torna um planejador de palavras-chave top e consegue vender com maior facilidade.

Agora que entendeu como ser um planejador de palavras-chave top, confira também como escrever um e-mail que converte.